sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Controle social: um breve ensaio


*Elizete Peruffo
Da análise da realidade quanto a questão da migração juvenil e suas conseqüências no processo histórico de construção dos espaços urbanos. E as fragilidades das políticas públicas para dar respostas satisfatórias ás demandas das camadas populares. Um dos grandes desafios que se apresentam é o controle social. Buscar estratégias para que a sociedade civil organizada e principalmente o segmento em questão, a juventude ocupe os espaços que lhe são garantidos constitucionalmente.
“De acordo com o Governo Federal Brasileiro, o Controle Social é a participação da sociedade civil nos processos de planejamento, acompanhamento, monitoramento e avaliação das ações da gestão pública e na execução das políticas e programas públicos. Trata-se de uma ação conjunta entre Estado e sociedade em que o eixo central é o compartilhamento de responsabilidades com vistas a aumentar o nível da eficácia e efetividade das políticas e programas públicos.
O controle social é o controle exercido pela sociedade sobre o governo. Por meio do controle social, a sociedade é envolvida no exercício da reflexão e discussão para politização de problemáticas que afetam a vida coletiva. No controle social, o governo atua sob fiscalização da população, da opinião pública e da esfera pública. “
Obtido em http://pt.wikipedia.org/wiki/Controle_social
O controle social pressupõe alterações na s formas de relação do Estado com o cidadão. No entanto, é preciso criar mecanismos capazes de viabilizarem a participação popular no processo de definição, implementação e avaliação da ação pública.
“ O controle social tem sua concepção advinda da Constituição Federal de 1988, enquanto instrumento de efetivação da participação popular no processo de gestão- administrativo-financeiro e técnico- operativa, com caráter democrático e descentralizado. Dentro dessa lógica, o controle do estado é exercido pela sociedade na garantia dos direitos fundamentais e dos princípios democráticos balizados nos preceitos constitucionais.”
Assim, a participação e o controle das políticas – chamado de controle social – passam a ser questão de princípios, deveres constitucionais, e não apenas opção política de um ou outro governo e deve ocorrer por diversos meios.
Os conselhos e as conferências são canais privilegiados para tal exercício. Embora espaço privilegiado os conselhos não são os únicos a exercer o controle social. O controle social sobre as ações do Estado possui dimensão maior que apenas um , dois, ou mais canais institucionalizados. Movimentos sociais, sindicatos, organizações de categorias profissionais, orçamento participativo, entre outros, também são importantes e fundamentais instrumentos do debate e que exercem o controle social.
Entretanto, além das formas instituídas é preciso estimular novas modalidades de expressão individual e coletiva dos cidadãos em espaços que sejam mais permeáveis e menos formalizados, capazes de constituírem canais mais diretos de ação popular, como as comissão de bairro, os conselhos de gestão de serviços e programas, os núcleos comunitários e grupos de cidadania, entre tantas formas de organização.
Assim, o cidadão tem o direito não só de escolher, de quatro em quatro anos, seus representantes, mas também de acompanhar de perto, durante todo o mandato, como esse poder delegado está sendo exercido supervisionando e avaliando a tomada das decisões administrativas.
A ampliação da participação popular representa um dos grandes desafios a serem enfrentados para que as políticas publicas sejam efetivadas com eficiência e eficácia, atendendo realmente as necessidades de seus cidadãos.

*Elizete Peruffo é Graduada em serviço Social.
especialista em violência contra crianças e adolescentes
15 anos de atuação na área da assistência social:

Elaboração de projetos sociais.
Elaboração de Estudos Sociais para vários setores da administração pública e também requisitados pela Justiça Estadual Federal e Ministério Público.
Organização de conferências nas áreas da criança/adolescente, juventude, mulheres, pessoas com deficiência, igualdade racial, GLBTT, idosos, assistência social.
Contribuição na elaboração dos planos municipais da assistência social.
Participação na elaboração do plano diretor participativo.
Participação na implantação do PETI no Garimpo Bom Futuro e na área urbana de Ariquemes.
Realização de monitoramento e avaliação dos serviços socioassistênciais.
Coordenação da aplicação do BPC na escola.
Atuando como assistente social do centro de referência da assistência social - CRAS no município de Ariquemes.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Amigo secreto 2009


Neste dia 23 de dezembro, aconteceu na Casa Brasil de Ariquemes a revelação do amigo secreto dos amigos e amigas desta Unidade. Em espirito de Natal, os colaboradores deste espaços estiveram juntos confraternizando e revelando seus amigos secretos. Muita diversão, carinho e fraternidade entre os mesmo.


Veja as fotos aqui.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Rádio e TV


Os alunos do curso de rádio e TV já estão pondo em prática os conhecimentos adquiridos no curso. Neste dia 21 de Dezembro cobriram um evento de formatura realizado na Casa Brasil utilizando o que aprenderam na parte de TV do curso. Fizeram pequenas filmagens pegando alguns depoimentos dos alunos que estiveram presentes na entrega solene. Os alunos de Rádio e TV do período da noite também realizaram uma confraternização entre eles realizando uma pequena troca de presentes através de um "amigo choco". Sendo o ultimo dia de aula do ano de 2009, os alunos receberam as tarefas pra casa que deverão fazer e foram instruídos quanto a normalização do funcionamento da casa brasil que voltará a partir do dia 05 de Janeiro de 2010.


Para ver as fotos clique aqui.

Formatura de Final de ano na Casa Brasil


Neste dia 21 de Dezembro, aconteceu na Casa Brasil a formatura de três turmas sendo duas de informática básica dos períodos verspertino e noturno e uma de montagem e manutenção do período noturno. Os alunos estiveram presente em peso, participando e confraternizando. O coordenador da Casa Brasil Leonardo Santiago levantou questionamentos sobre a necessidade da participação da comunidade no espaço Casa Brasil dizendo que "este espaço só acontecerá de fato quando a comunidade apropriar-se dele, opinando, fiscalizando e principalmente participando ativamente no intuito de sempre melhorar os cursos ministrados bem como oferecer novos cursos". A equipe casa Brasil esteve em peso colaborando, participando e confraternizando juntamente com toda a comunidade atendida pelos cursos oferecidos no ano de 2009. A professora Naiana, também, conversando com a comunidade atenta-os para a importância deste momento, que marca a superação de obstáculos e provoca-os a não pararem por aqui, pedindo que estejam presente e interagindo no sentido de ajudar a casa brasil a buscar a excelência dos cursos e a qualidade que o mercado de trabalho exige.



Veja as fotos clicando aqui.



A Equipe Casa Brasil deseja boas festas, que nesse natal o menino Jesus esteja nos corações de cada um e cada uma que faz parte da realidade Casa Brasil e deseja ainda que o ano de 2010 seja de muitas realizações para todos nós. Muitas felicidades.


Confraternização dos pais do PETI


Neste dia 18 de Dezembro aconteceu, nas dependencias da Casa Brasil, uma confraternização de encerramento de ano com os pais dos alunos do PETI - Programa de Erradicação do Trabalho infantil onde puderam ouvir um pouco das atividades realizadas no ano. Veja as fotos clicando aqui.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

CAMPANHA NACIONAL CONTRA A VIOLÊNCIA

E O EXTERMÍNIO DE JOVENS



O que é a Campanha?



É uma ação articulada de diversas organizações para levar a toda sociedade o debate sobre as diversas formas de violência contra a juventude, especialmente o extermínio de milhares de jovens que está acontecendo no Brasil. Com isso, a Campanha objetiva avançar na conscientização e desencadear ações que possam mudar essa realidade de morte.

Como começou?


A Campanha nasceu da reflexão da 15ª Assembléia Nacional das Pastorais da Juventude do Brasil (ocorrida em maio de 2008), fruto da indignação crescente dos/as delegados/as presentes naquela assembleia e da revolta ante ao crescente número de mortes de jovens no campo e na cidade, em todos os cantos do país.


Quem a promove?


As Pastorais da Juventude do Brasil (Pastoral da Juventude, Pastoral da Juventude Estudantil, Pastoral da Juventude do Meio Popular e Pastoral da Juventude Rural). Com o objetivo de unir forças na defesa da vida da juventude, várias outras organizações estão se juntando como parceiras da Campanha.

Para que você possa efetivar e trabalhar melhor a temática da Campanha, estão disponíveis para download os seguintes materiais: logotipo, cartaz, adesivo e folheto em arquivos, JPG, PDF e Corel Draw.


Basta escolher o item abaixo e clicar para fazer o download.

Logotipo em Corel Draw

Logotipo em PDF;

Adesivo em PDF;

Adesivo em Corel Draw;

Cartaz em PDF;

Cartaz em Corel Draw;

Cartaz em JPG;

Folheto em PDF;

Folheto em Corel Draw;


Também estão disponíveis para download alguns materiais de diversos locais do país, de pessoas que pesquisam e trabalham com juventude, além de pesquisas e relatórios do governo e de ONGs sobre a temática de violência contra os jovens.


Para acessar os materiais, basta clicar aqui.


Baixe a apresentação em power point da Campanha!



Como participar?



- Fazendo a discussão no grupo de jovens, na escola, na universidade, no trabalho, na família... (textos, indicações de filmes e livros disponíveis no site: http://www.juventudeemmarcha.org.br/).

- Participando dos seminários estaduais que acontecerão em 2010.

- Ajudando na organização das Atividades Permanentes de 2010 (Semana da Cidadania, Semana do/a Estudante, Dia Nacional da Juventude), cujos temas estarão em sintonia com a Campanha.

Contato


Coordenação Nacional da Campanha

Email: contraviolencia.pjb@gmail.com


Site: http://www.juventudeemmarcha.org.br/


ENDEREÇO: Avenida Leovigildo Filgueiras, 270, Garcia. CEP 40.100-000. Salvador/ BA. Tel. – (71) 40096616 (71) 40096618 (71) 96124859 (71) 88563012.



Juventude em Marcha Contra a Violência!

Chega de violência e extermínio de jovens!



Fonte: http://www.ccj.org.br/site/noticias.php?op=VerNot&idNot=526

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Sobre economia solidária

O que é Economia Solidária

Economia Solidária é um jeito diferente de produzir, vender, comprar e trocar o que é preciso para viver. Sem explorar os outros, sem querer levar vantagem, sem destruir o ambiente. Cooperando, fortalecendo o grupo, cada um pensando no bem de todos e no próprio bem.

A economia solidária vem se apresentando, nos últimos anos, como inovadora alternativa de geração de trabalho e renda e uma resposta a favor da inclusão social. Compreende uma diversidade de práticas econômicas e sociais organizadas sob a forma de cooperativas, associações, clubes de troca, empresas autogestionárias, redes de cooperação, entre outras, que realizam atividades de produção de bens, prestação de serviços, finanças solidárias, trocas, comércio justo e consumo solidário.

Nesse sentido, compreende-se por economia solidária o conjunto de atividades econômicas de produção, distribuição, consumo, poupança e crédito, organizadas sob a forma de autogestão. Considerando essa concepção, a Economia Solidária possui as seguintes características:

  1. Cooperação: existência de interesses e objetivos comuns, a união dos esforços e capacidades, a propriedade coletiva de bens, a partilha dos resultados e a responsabilidade solidária. Envolve diversos tipos de organização coletiva: empresas autogestionárias ou recuperadas (assumida por trabalhadores); associações comunitárias de produção; redes de produção, comercialização e consumo; grupos informais produtivos de segmentos específicos (mulheres, jovens etc.); clubes de trocas etc. Na maioria dos casos, essas organizações coletivas agregam um conjunto grande de atividades individuais e familiares.
  2. Autogestão: os/as participantes das organizações exercitam as práticas participativas de autogestão dos processos de trabalho, das definições estratégicas e cotidianas dos empreendimentos, da direção e coordenação das ações nos seus diversos graus e interesses, etc. Os apoios externos, de assistência técnica e gerencial, de capacitação e assessoria, não devem substituir nem impedir o protagonismo dos verdadeiros sujeitos da ação.
  3. Dimensão Econômica: é uma das bases de motivação da agregação de esforços e recursos pessoais e de outras organizações para produção, beneficiamento, crédito, comercialização e consumo. Envolve o conjunto de elementos de viabilidade econômica, permeados por critérios de eficácia e efetividade, ao lado dos aspectos culturais, ambientais e sociais.
  4. Solidariedade: O caráter de solidariedade nos empreendimentos é expresso em diferentes dimensões: na justa distribuição dos resultados alcançados; nas oportunidades que levam ao desenvolvimento de capacidades e da melhoria das condições de vida dos participantes; no compromisso com um meio ambiente saudável; nas relações que se estabelecem com a comunidade local; na participação ativa nos processos de desenvolvimento sustentável de base territorial, regional e nacional; nas relações com os outros movimentos sociais e populares de caráter emancipatório; na preocupação com o bem estar dos trabalhadores e consumidores; e no respeito aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.

Considerando essas características, a economia solidária aponta para uma nova lógica de desenvolvimento sustentável com geração de trabalho e distribuição de renda, mediante um crescimento econômico com proteção dos ecossistemas. Seus resultados econômicos, políticos e culturais são compartilhados pelos participantes, sem distinção de gênero, idade e raça. Implica na reversão da lógica capitalista ao se opor à exploração do trabalho e dos recursos naturais, considerando o ser humano na sua integralidade como sujeito e finalidade da atividade econômica.


Fonte: MTE.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Aula de Rádio e TV


As aulas de Rádio e TV da Casa Brasil estão de vento em poupa. Os alunos e alunas estão motivados/as com a proposta do curso. Após duas semanas de conteúdos transversais, Meio ambiente, Cidadania, Ética, Direitos humanos e cultura e arte, os alunos/as iniciam o conteúdo mais técnico do curso com o Professor Rafael. Aprendem a postura de fala no rádio, a diferença básica entre rádio e TV, construção de textos para os dois meios de comunicação bem como a distinção de textos para estes meios. Agora, estão iniciando a parte mais técnica de filmagem, aprendendo as formas de entrevistas que são aplicadas para a TV e muitos outros detalhes de formas de comunicação.






Veja as fotos aqui.